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segunda-feira, 7 de julho de 2008

Os meus ganchos são um mimo!






GANCHOS MOLA, em crochet (par): 3 cantinhos

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Deste Modo ou Daquele Modo



Deste modo ou daquele modo.

Conforme calha ou não calha.

Podendo às vezes dizer o que penso,

E outras vezes dizendo-o mal e com misturas,

Vou escrevendo os meus versos sem querer,

Como se escrever não fosse uma cousa feita de gestos,

Como se escrever fosse uma cousa que me acontecesse

Como dar-me o sol de fora.

Procuro dizer o que sinto

Sem pensar em que o sinto.

Procuro encostar as palavras à idéia

E não precisar dum corredor

Do pensamento para as palavras


Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.

O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado

Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar.


Procuro despir-me do que aprendi,

Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,

E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,

Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,

Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,

Mas um animal humano que a Natureza produziu.


E assim escrevo, querendo sentir a Natureza, nem sequer como um homem,

Mas como quem sente a Natureza, e mais nada.

E assim escrevo, ora bem ora mal,

Ora acertando com o que quero dizer ora errando,

Caindo aqui, levantando-me acolá,

Mas indo sempre no meu caminho como um cego teimoso.


Ainda assim, sou alguém.

Sou o Descobridor da Natureza.

Sou o Argonauta das sensações verdadeiras.

Trago ao Universo um novo Universo

Porque trago ao Universo ele-próprio.


Isto sinto e isto escrevo

Perfeitamente sabedor e sem que não veja

Que são cinco horas do amanhecer

E que o sol, que ainda não mostrou a cabeça

Por cima do muro do horizonte,

Ainda assim já se lhe vêem as pontas dos dedos

Agarrando o cimo do muro

Do horizonte cheio de montes baixos.


(Alberto Caeiro)

domingo, 6 de julho de 2008

Marcadores/separadores de livros!










MARCADOR DE LIVROS, em crochet: 3,50 cantinhos



"Jamais desesperes, mesmo perante as mais sombrias aflições de sua vida,


pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda."


(Provérbio chinês)

Vamos arrumar as Chaves!!


PORTA-CHAVE FLOR, em crohet: 4 cantinhos



PORTA-CHAVE PEQUENO, em crohet: 3,50 cantinhos

Os meus anéis!





ANÉIS, em crochet c/ missangas: 2,50 cantinhos

Brincos e brincos e mais brincos...







BRINCOS em crochet, c/ outro material: 3 cantinhos

Um poema - Carlos Drummond de Andrade

RECOMEÇAR!
Não importa onde você parou... Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível recomeçar.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e, o mais
importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito neste período? Foi aprendizado...
Chorou muito? Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só diversas vezes?
É porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora...
Onde você quer chegar? Ir alto?
Sonhe alto... Queira o melhor do melhor...
Se pensarmos pequeno... Coisas pequenas teremos...
Mas se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo
melhor...
O melhor vai se instalar em nossa vida.
Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.

As minhas pulseiras em crochet!

PULSEIRA FINA, em crochet: 3 cantinhos



PULSEIRA LARGA, em crochet: 3,50 cantinhos

sábado, 5 de julho de 2008

Os meus colares de crochet, com missangas e bolas!


COLARES LARGOS, em crochet: 4 cantinhos

"Os heróis são aqueles que tornam magnífica uma vida
que já não podem suportar."
(Jean Girandoux)





COLARES FINOS, em crochet: 3,50 cantinhos

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Sinto SAUDADES... de tudo!!


Sinto saudades de tudo
Que marcou a minha vida...
Quando vejo retratos
Sinto o cheiro
Quanto escuto uma voz
Quando lembro o passo
Fico sempre entristecida !

Sinto saudades de desejos
Que nunca mais vivi...
De pessoas com quem falei
Outras com que me cruzei
E nunca mais as vi!...

Sinto saudades da minha infância
E do primeiro amor...
Ah! se pudesse voltar a ser criança?!...
Sinto saudades do presente
E do passado também
De tudo o que está ausente
Principalmente da minha mãe!

Sinto saudades de quem me deixou
E de quem eu deixei...
De quem disse que voltava
E nunca mais encontrei.
Sinto saudades dos que foram
Daqueles que não tiveram
De como dizer um adeus!

Sinto saudes das coisas que já tive
E de outras que não as tive
Mas que muito desejei ter...
Sinto saudades dos livros que li
E que fizeram viajar,
Sinto saudades dos discos que ouvi
E que me fizeram recordar!

Sinto saudades de tudo o que vivi
E que sem querer deixei passar...
E é por isso que estas saudades
Estão tão vivas, sensíveis
Saudades que foram e são sentidas
Me fazendo por vezes chorar.

(SóPoesia.)