ƒrαѕєѕ, ρєŋѕαмєŋтσѕ є rєƒļєχõєѕ qυє мαίѕ тσcαм σ cσrαçãσ
❤ νίѕίтα-ŋσѕ тαмвéм ŋσ ƒαcєвσσκ є ŋσ γσυтυвє
segunda-feira, 14 de julho de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Os meus ganchos são um mimo!
___________________
Deste Modo ou Daquele Modo
Deste modo ou daquele modo.
Conforme calha ou não calha.
Podendo às vezes dizer o que penso,
E outras vezes dizendo-o mal e com misturas,
Vou escrevendo os meus versos sem querer,
Como se escrever não fosse uma cousa feita de gestos,
Como se escrever fosse uma cousa que me acontecesse
Como dar-me o sol de fora.
Procuro dizer o que sinto
Sem pensar em que o sinto.
Procuro encostar as palavras à idéia
E não precisar dum corredor
Do pensamento para as palavras
Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado
Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar.
Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu, não Alberto Caeiro,
Mas um animal humano que a Natureza produziu.
E assim escrevo, querendo sentir a Natureza, nem sequer como um homem,
Mas como quem sente a Natureza, e mais nada.
E assim escrevo, ora bem ora mal,
Ora acertando com o que quero dizer ora errando,
Caindo aqui, levantando-me acolá,
Mas indo sempre no meu caminho como um cego teimoso.
Ainda assim, sou alguém.
Sou o Descobridor da Natureza.
Sou o Argonauta das sensações verdadeiras.
Trago ao Universo um novo Universo
Porque trago ao Universo ele-próprio.
Isto sinto e isto escrevo
Perfeitamente sabedor e sem que não veja
Que são cinco horas do amanhecer
E que o sol, que ainda não mostrou a cabeça
Por cima do muro do horizonte,
Ainda assim já se lhe vêem as pontas dos dedos
Agarrando o cimo do muro
Do horizonte cheio de montes baixos.
(Alberto Caeiro)
domingo, 6 de julho de 2008
Um poema - Carlos Drummond de Andrade
RECOMEÇAR!
Não importa onde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível recomeçar.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e, o mais
importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito neste período? Foi aprendizado...
Chorou muito? Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só diversas vezes?
É porque fechaste a porta até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da tua melhora...
Onde você quer chegar? Ir alto?
Sonhe alto... Queira o melhor do melhor...
Se pensarmos pequeno... Coisas pequenas teremos...
Mas se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo
melhor...
O melhor vai se instalar em nossa vida.
sábado, 5 de julho de 2008
Os meus colares de crochet, com missangas e bolas!
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Sinto SAUDADES... de tudo!!
Sinto saudades de tudo
Que marcou a minha vida...
Quando vejo retratos
Sinto o cheiro
Quanto escuto uma voz
Quando lembro o passo
Fico sempre entristecida !
Sinto saudades de desejos
Que nunca mais vivi...
De pessoas com quem falei
Outras com que me cruzei
E nunca mais as vi!...
Sinto saudades da minha infância
E do primeiro amor...
Ah! se pudesse voltar a ser criança?!...
Sinto saudades do presente
E do passado também
De tudo o que está ausente
Principalmente da minha mãe!
Sinto saudades de quem me deixou
E de quem eu deixei...
De quem disse que voltava
E nunca mais encontrei.
Sinto saudades dos que foram
Daqueles que não tiveram
De como dizer um adeus!
Sinto saudes das coisas que já tive
E de outras que não as tive
Mas que muito desejei ter...
Sinto saudades dos livros que li
E que fizeram viajar,
Sinto saudades dos discos que ouvi
E que me fizeram recordar!
Sinto saudades de tudo o que vivi
E que sem querer deixei passar...
E é por isso que estas saudades
Estão tão vivas, sensíveis
Saudades que foram e são sentidas
Me fazendo por vezes chorar.
(SóPoesia.)
Que marcou a minha vida...
Quando vejo retratos
Sinto o cheiro
Quanto escuto uma voz
Quando lembro o passo
Fico sempre entristecida !
Sinto saudades de desejos
Que nunca mais vivi...
De pessoas com quem falei
Outras com que me cruzei
E nunca mais as vi!...
Sinto saudades da minha infância
E do primeiro amor...
Ah! se pudesse voltar a ser criança?!...
Sinto saudades do presente
E do passado também
De tudo o que está ausente
Principalmente da minha mãe!
Sinto saudades de quem me deixou
E de quem eu deixei...
De quem disse que voltava
E nunca mais encontrei.
Sinto saudades dos que foram
Daqueles que não tiveram
De como dizer um adeus!
Sinto saudes das coisas que já tive
E de outras que não as tive
Mas que muito desejei ter...
Sinto saudades dos livros que li
E que fizeram viajar,
Sinto saudades dos discos que ouvi
E que me fizeram recordar!
Sinto saudades de tudo o que vivi
E que sem querer deixei passar...
E é por isso que estas saudades
Estão tão vivas, sensíveis
Saudades que foram e são sentidas
Me fazendo por vezes chorar.
(SóPoesia.)
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Subscrever:
Comentários (Atom)
.jpg)


