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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

FELIZ 2012, Anjos Amigos!!!





Este ano está se despedindo e deixando saudades.
Tenho certeza que se você observar atentamente tudo que passou no decorrer deste ano,
terás muito a agradecer.

Pegue todas as derrotas
e transforme-as em pequenas batalhas
...
que no confronto com a vida,
você deixou de vencer,
mas que certamente,
a guerra já está ganha,
visto que chegou até aqui
e está apta a receber um novo ano
com seus desafios e incógnitas,
e viver muito cada segundo desta esplêndida jornada,
que DEUS está a lhe proporcionar com novas esperanças.

Somos vencedores,
conseguimos superar mais um ano,
enquanto tantos ficaram pelo caminho.

Feliz Ano Novo,
seja muito,
mas muito feliz.

E você merece muita paz,
saúde, amor, prosperidade
e tudo de bom que a vida possa te ofertar.

Na maioria das vezes,
depende sómente de nós alcança-la,
de acordo com nossas escolhas
e dos caminhos que porventura decidimos percorrer.

 
 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL AMIGOS!!


FELIZ NATAL
Pra vocês, Amigos,
Que fizeram do sol seu guia,
De cada manhã um lindo dia
De cada noite uma canção!

FELIZ NATAL
Pra vocês, que fizeram da Estrela D`alva
Seus caminhos:
Deram comida aos passarinhos
E repartiram com o homem seu pão!

FELIZ NATAL
Pra vocês, que tiveram um gesto amigo:
Um papo, um alento e deram abrigo
E estenderam suas mãos!

FELIZ NATAL
Pra vocês, que fizeram da dor a esperança;
Que fizeram sorrir uma criança
E que amaram de coração!

FELIZ NATAL
Pra vocês, que viveram a pobreza a fundo
Nas manjedouras do mundo
E não deixaram o tempo ir em vão!

FELIZ NATAL
Pra vocês, que são amigos, e pra vocês,
que ao inimigo presentearam com
Seu perdão!

FELIZ NATAL
Pra vocês, Amigos que sentem!
Pra vocês, Amigos que são Gente!




domingo, 11 de dezembro de 2011

MEDO: para que te quero?



Todos nós sentimos medo face a certas situações, e que por sua vez despertam mecanismos de alerta e de defesa.

Perante uma ameaça ou algo que nos assusta, o nosso "alarme" interno dispara e surge de imediato uma resposta que consiste em fugir ou atacar, tal como os animais.

Todo o Ser Humano herda à nascença Medos Instintivos. Com o decorrer do tempo, estes medos transformam-se em Medos Racionais, que nos afastam e protegem dos perigos graves e reais. Todavia, podem ainda surgir os Medos Irracionais. Estes últimos surgem quando existe algo que nos aprisiona ou asfixia: são as chamadas Fobias.




A maioria dos medos, receios e sensações de ansiedade com que lidamos no dia-a-dia (como o medo de adoecermos, de ser rejeitado ou de ficarmos sozinhos, de sermos assaltados, da guerra, da morte, ...), surgem da interacção com os outros, podendo ser "contagiosos" e nocivos para a plena expressão das nossas vidas.

O medo é anti-educativo: em vez de conduzir as pessoas até às suas melhores capacidades, inibe-as e faz com que temam os outros, retraindo-se face a elas.

Por vezes, os nossos medos ultrapassam os limites e podem tornar-se doentios, irracionais e até incontroláveis! Estamos perante uma fobia. Então, fobia é um medo persistente, irracional e exagerado sobre algo inofensivo, e que provoca um desejo incontrolável de se evitar aquilo que se teme. Por exemplo, fobia a animais, à trovoada, às alturas, a espaços fechados, ao sangue, ao escuro, viajar de avião, andar de elevador, ....

Existem ainda os casos de fobia social, quando a pessoa evita o relacionamento com outras pessoas fora da família, ou evita as várias situações que as obriga a estar expostas à avaliação dos outros.
Estes casos são entendidos como uma fonte de embaraço e de humilhação, pois têm medo de fracassar em público, de cair no ridículo e de perder o controlo, de ficar envergonhadas, coradas ou até "paralisadas".

Por vezes, o que pode desencadear estes e outros medos exagerados é a nossa imaginação, capaz de transformar uma formiga inofensiva num bicho gigante e ameaçador.




Se grande parte dos nossos medos não faz qualquer sentido, se sabemos que não existem razões para continuar a tê-los, então porque é que nos deixamos "apanhar" por eles? Porque é que não conseguimos fazê-los desaparecer?

Normalmente, o medo intenso, característico das fobias, persiste porque a pessoa nunca enfrentou a situação. Quando se vê perante o objecto ou a situação temida, sente de imediato uma reacção fisiológica que se apodera do corpo: por exemplo, a pulsação acelera, aumenta a transpiração, dificuldade em respirar, náuseas, tremuras, ... A pessoa só pensa em fugir o mais rapidamente possível da situação.


  Para nos libertarmos dos nossos medos é necessário vencer inúmeras resistências. A pessoa tem de aprender a promover na sua vida o relaxamento, o controlo e a auto-confiança. Basta o facto de estar enervado com alguma coisa e sentir-se incapaz de se controlar, para entrar em pânico ou desencadear uma fobia, que talvez já estivesse prestes a aparecer, devido a susceptibilidades desenvolvidas no seu passado. É preciso enfrentar o medo!


De facto, haverá algo mais assustador do que ficarmos "paralisados" com o nosso próprio medo? Quantas vezes damos por nós a reagir exageradamente a uma situação que, afinal, era inofensiva? Quantas vezes já nos sentimos incapazes de nos defender, de fugir ou de evitar situações que são verdadeiramente uma ameaça para a nossa integridade física ou psicológica?




É importante transformar o medo em coragem! Devemos sim ter medo daquilo que nos possa impedir de ser Seres Humanos mais conscientes, racionais, atentos e civilizados! ... 


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Viciados em compras...



Em questão de moda, tudo pode ser usado, misturado, conjugado e até reciclado. Vencida a ditadura da moda, surge um novo conceito, com uma espécie de rótulo maligno: a "consumidora compulsiva"!

Consumir moda pode ser um gesto de amor, um impulso, um capricho, um vício ou, simplesmente, o cuidado com a imagem. Mas, há pessoas que o fazem por tudo isto... O que interessa é sentir-se bem consigo própria. Por isso, encaram a moda como uma componente estética da vida, tão importante como a decoração, a pintura, a escultura e a música.

Cada vez mais a aparência conta. Ela é um factor determinante, porque marca a diferença entre quem seduz e quem é seduzido.
Enfim, comprar roupa, acessórios ou produtos de maquilhagem é um prazer: dá prazer olhar, sentir as peças e experimentar.




Uma verdadeira conhecedora de moda observa, atentamente, as últimas tendências de cada colecção da roupa aos acessórios. Anda sempre actualizada com as últimas novidades. Depois, compra o que melhor se lhe adequa, de acordo com o seu gosto pessoal.
Consideram a roupa como a "segunda pele", e vestem-se para elas e para os que são mais próximos. A marca ou o preço são-lhes completamente indiferentes: o que conta é o seu estilo e a selecção da roupa, de acordo com o seu modo de vida e profissão.

Discutir o bom gosto ou arbitrar as escolhas dos outros, é como discutir religião ou política. O fascínio pela moda, o cuidado com a aparência e a vontade de comprar, implicam ideais de sucesso. Por detrás de um consumo, está a exaltação do ego, o culto do indivíduo.




Fazer compras pode ser uma terapia: quando nos sentimos mais deprimidos, esse acto pode melhorar a nossa auto-estima e tem efeito reparador.

Quando o acto de comprar ultrapassa o normal e a pessoa começa a comprar tudo em exagero, sem limites, que muitas vezes não faz falta, e arrepende-se de as ter comprado, dizem os experientes no assunto que estamos perante um caso de doença: omniomania ou comprador compulsivo.
Normalmente, as pessoas com este vício têm um comportamento perturbado, têm problemas a nível emocional, e não estão bem consigo próprias e/ou com os outros.




Existe ainda outra categoria de viciados em compras: entram nas lojas todas, experimentam tudo, dão "muito que fazer" à empregada, para, no final da visita ao estabelecimento, levarem um simples par de meias ou, conforme acontece com mais frequência, nada!


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Breve meditação sobre a VIDA

Na nossa sociedade, a vida é frequentemente tema de notícia. E é natural que assim seja, pois é a vida que define o próprio homem, tanto na sua dignidade como na sua responsabilidade, no drama da sua existência, no horizonte da sua esperança, que se afirma como desejo de mais vida e de uma vida melhor.




A vida, tal como diz o dicionário, é um estado de actividade dos animais e das plantas; é o tempo que decorre desde o nascimento até à morte; é o conjunto das coisas necessárias à subsistência; é a biografia de uma pessoa; existência; modo de viver; comportamento; ocupação; profissão; (....).

Sendo o seu dom mais precioso, o homem encontra nela um desafio para a liberdade, a motivação para a generosidade e a responsabilidade.
A vida torna-se para o homem o fundamento principal da sua exigência ética, porque aí descobre como ser responsável perante a sua própria vida e perante a dos outros homens.




A relevância que os problemas da vida têm assumido entre nós nos últimos tempos, leva-nos a reflectir sobre algumas tragédias. Na maneira de abordar o problema da vida, o homem exprime um carácter paradoxal e contraditório da sua própria existência. É capaz de beleza e de drama, de expressões de generosidade e de manifestações de violência e de desprezo pela vida.

Por exemplo, a alegria da mulher quando recebe pela primeira vez nos seus braços o filho recém-nascido, é ensombrada pelo drama de mães que abandonam os seus filhos, os maltratam ou abusam deles sexualmente, ou, até lhes "cortam" a vida ainda antes de nascerem!...

À generosidade de tantos ao serviço da vida, contrapõe-se a violência de quem não hesita em matar ou prejudicar gravemente os outros, ou até mesmo a eles próprios!

Nos últimos tempos, a nossa sociedade tem sido atravessada por manifestações desta contradição: anuncia-se o resgate de sobreviventes, depois de vários dias soterrados nos escombros de uma tragédia, ao mesmo tempo que, milhares de vítimas são encontradas mortas, após um ataque terrorista...
Existem, ainda, outras formas de dramatizar a vida: para algumas pessoas, "viver" significa sobretudo fazer o mal, criticar, prejudicar, apontar o dedo a quem gosta realmente de viver.

** Agora pergunto eu:
Sabendo que, nenhum de nós é eterno, será isto viver, saber viver e deixar viver? Não procuramos todos a felicidade? Então, qual a razão para tanto ódio, tanta maldade e tantas injustiças??




A vida não é um processo isolado, que possa ser vivida no individualismo. Cada um de nós é um pouco responsável pela vida dos outros, na medida em que podemos ajudá-los a construir a sua própria vida, descobrindo nessa inter-ajuda, o sentido da própria existência.

A paternidade e a maternidade são a primeira expressão deste serviço da vida. Ao homem e à mulher foi dado esse dom maravilhoso de serem colaboradores na comunicação da vida.
Como são bonitos e tocantes os testemunhos de tantas mulheres mães, que se sujeitam a todos os sacrifícios para se darem aos seus filhos; e da generosidade dos pais que sofrem e lutam para que os seus filhos vivam e cresçam bem e com saúde...

O amor de pai e de mãe é um valor fundador da dignidade humana. Isso torna mais dramática a fraqueza daqueles que abandonam, maltratam, abusam física e psicológicamente os seus filhos ou, até mesmo, os impedem de nascer.
O único caminho para precaver todas as formas de violência sobre a vida humana é o cultivo da sua beleza e dignidade, e do serviço generoso que lhe podemos prestar.


*** Só amando e servindo a vida, evitaremos as violências sobre a vida! *** 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A geração dos piercings!




Já pensou se um dia destes um dos seus filhos lhe aparece com uma argola no nariz ou na sobrancelha, ou um brinco na boca, na língua, no queixo ou até mesmo no umbigo? Isso é um piercing!

Para eles, colocar um piercing não é mais do que fazer algo artístico e importante nas suas vidas, algo que os fazem iguais a quase todos os seus amigos. Eles têm de fazer parte de um grupo; se não fizerem, deixam de ter validade como colega e como pessoa. Não é mais do que uma forma de marcar a diferença em relação aos seus pais, de facilitar a integração no seu grupo e de afirmar a soberania sobre o seu próprio corpo.

Mas, será que isso não os transforma, aos olhos da sociedade, em potenciais deliquentes, drogados ou alcoólicos, para já não dizer em pessoas perigosas para a sociedade?






Os filhos querem e precisam desesperadamente de o fazer; os pais não gostam e temem, antes de mais, pela saúde dos seus filhos, que pode ser posta em causa pela introdução de objectos estranhos no corpo e, também, pela marca social que um piercing implica, para além da questão estética.

Para alguns pais, colocar um piercing no corpo é como se fosse uma mutilação ao próprio corpo, e não concordam com esta nova moda. Alguns tentam mostrar que quando o quiserem tirar por alguma razão, ficarão sempre ali com o buraco.





Apesar de ser incapaz de colocar um, aceito que alguém queira usar piercings, mas essa decisão deveria ser muito bem pensada e repensada para que, futuramente, não haja arrependimentos.



O jovem tem que se consciencializar e responsabilizar perante os seus atos!
Isso é uma forma de crescimento.



A vontade de fazer piercings não passa de um ritual, e a entrada na vida adulta precisa de coisas marcantes. Dizem os entendidos que esta é a forma dos adolescentes se diferenciarem da geração que está no poder - a dos pais. A nossa pele e o nosso corpo são o nosso "cartão-de-visita", onde quer que nos apresentemos.


*** *** ***


Eu nunca colocaria um piercing. Furar o corpo com um objecto e deixá-lo lá, não me parece que dê muita saúde...
Para quem não sabe, os piercings nas sobrancelhas podem atingir um nervo das pálpebras e levar à cegueira, e os da boca tendem a eliminar as capacidades olfactivas, apesar de todos poderem infectar, independentemente do local onde forem colocados.



 
   

Existem pessoas e outras coisas na vida que nos podem dar a motivação que precisamos para viver!
Devemos aproveitar a nossa curta existência fazendo outras coisas, das quais poderemos orgulhar futuramente. Acho que a prova de superioridade é resistirmos às adversidades. Isso é que nos torna seres melhores e mais fortes!

Eu rejeito a associação entre piercings e drogados/delinquentes. Para muitas pessoas, tudo o que é novo e diferente tende sempre a ser associado ao que é mau. Mas, nem sempre é assim!

O piercing provém de uma necessidade de afirmação, de o jovem se responsabilizar pelo seu corpo, e essa responsabilização é também uma oportunidade de crescer e evoluir. Mas, que existem outras coisas mais interessantes para fazer nas nossas vidas, e para a nossa felicidade, não tenham dúvidas!!!





quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A nova escrita ...?



Cinco milénios depois da invensão da escrita, cinco séculos depois da chegada da tipografia a Portugal, eis que nasce uma nova forma de linguagem!

Certas palavras do nosso dicionário passaram a ser escritas de maneira diferente. Quem ainda não se apercebeu é porque nunca recebeu uma mensagem escrita no telemóvel, ou porque não se comunica pelo messenger, via internet.
As pessoas cada vez mais enviam mensagens escritas rápidas e curtas. Se formos analisá-las ao pormenor, cada vez mais são escritas com erros, códigos, sinalefas e hieróglifos que muitos não conseguem decifrar.

Por exemplo,

  •  a palavra "acho" passou a ser escrita com um "x", passando a uma nova palavra: "axo";

  •  "beijos" foram transformados em "jokas" ou em "bjs";

  •  "tudo bem" em "td bm";

  •  "amiga" agora é "miga";

  •  e, uma das palavras muito usadas "lol", para quem não sabe significa "laughing out loud", que em português quer dizer "rir às gargalhadas"

... entre muitas outras ...



Pode-se afirmar que a nova geração já escreve como fala, e fala como escreve. Estas diferenças de vocabulário notam-se, não só na linguagem escrita como, já há algum tempo, na linguagem falada. Qual não é o adolescente que não utiliza as palavras "bora lá", "tasse bem" ou "bestial", "porreiro" e "chatice" para expressar o que lhes vai na alma, e que, muitas vezes, ou melhor "bué de vezes", surpreendem os mais velhos, ou como quem diz, os "cotas"?

Como se fala mal, também se escreve mal!

Esta nova linguagem é proporcionada pelas novas tecnologias porque estas assim o permitem e propiciam: basta carregar nas teclas "enter", "send" ou "ok" e já está!
Os jovens apenas nomeiam, não estabelecem relações entre as ideias e não têm vocabulário suficiente para se expressarem e/ou comunicarem, e para pensarem.





As mensagens são enviadas de imediato e são tão pouco cuidadas!
Longe vai o tempo em que a carta demorava horas a escrever, e dias e dias a chegar ao destino.....

sábado, 1 de outubro de 2011

O Homem Ideal & Perfeito





 
Algumas mulheres gostam de falar com as amigas todas as suas queixas sobre os respectivos maridos ou namorados, ou então sobre os motivos que as leva à irritabilidade ou ao desespero.

Dois conceitos mais utilizados para definir os homens são o "autoritarismo" e o "machismo". Existem homens que se acham o "ser perfeito", o único capaz de gerir uma casa de família, as finanças e as economias... Mas, agora pergunto eu: será que também não seriam perfeitos para ajudarem nas tarefas de casa, tais como fazer a cama, lavar a louça ou cozinhar para a família?
A ideia de chegar a casa e sentarem-se no sofá a ler o jornal, ou apoderarem-se do comando da televisão, já está ultrapassada!

Ainda existem homens que não têm tempo para nós, que não nos dão atenção e que não nos ouvem. Preferem falar uns com os outros sobre aquilo que ainda não descobri... Isso irrita muito uma mulher, pois gostamos de nos sentir úteis e de ser ouvidas por alguém em casa, para falar acerca dos nossos problemas e/ou preocupações. Ou serão os nossos temas de conversa mais aborrecidos do que falar sobre futebol e carros?



 

Depois, ainda há aqueles que continuam a deixar nódoas nas camisas ou camisolas, os que deitam papéis para o chão da sala porque o caixote do lixo está na cozinha e, por isso, está muito longe, para não falar dos que cospem para o chão quando vamos a algum lado, para aliviar o sabor do cigarro que fumaram...

Há os homens que se acham os melhores condutores do "mundo e arredores" e, quando veêm uma mulher condutora, fazem mil e uma habilidades e manobras impressionantes e perigosas, só para mostrarem os seus dotes artísticos! ...e, depois, a estatística fala por si...

Existem ainda aqueles homens que toda e qualquer mulher gostava de ter lá em casa, pois mimam-nos com todo o seu amor e todo o seu cuidado! Não gostam que a sua mulher vista uma saia acima do joelho, para não mostrarem as pernas, mas, quando viramos as costas, aqueles homens "maravilhosos" estão a apreciar as roupas reduzidas das outras mulheres e tornam-se completamente mulherengos!

Será que isto é ser o "homem ideal" e "perfeito"?




Todavia, costumamos dizer que os homens são todos iguais, ou se não são, são parecidos. Mas, nem sempre é assim, e ainda bem! Já existem homens que não fazem distinções com as tarefas de casa, que levam os filhos à escola, que fazem as compras necessárias e repõem as prateleiras da despensa, que fazem apetitosas e suculentas refeições e arrumam a cozinha... Por falar em refeições apetitosas e suculentas, está provado que os maiores cozinheiros do Mundo são homens.

Já existem homens, solteiros ou divorciados, a comandarem sozinhos a sua própria casa, completamente independentes dos pais e das mulheres.
Estes sim, são os homens perfeitos, homens com "H", homens que merecem toda a nossa atenção e repeito!

A geração de "macho-latino" já passou, e o que está a dar é termos ao nosso lado um homem que nos ajude, nos compreende e apoia em todas as etapas da vida....


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Onde procurar a Felicidade?


Todos queremos e desejamos ser felizes!

Afinal, o que é que queremos dizer quando afirmamos que queremos ser felizes?
O que será que falta para ser feliz?

Cada pessoa tem uma resposta para a procura da felicidade, mas onde estará ela?




Uma das grandes ambições da nossa vida é, sem dúvida, a conquista da felicidade, seja ela dinheiro, sorte, sucesso, amor, saúde, ....
Sempre habituei-me a ouvir os finais das histórias que contavam-me em criança, que terminavam invariavelmente da mesma forma: "E foram felizes para sempre!".

Durante vários anos, isso levou-me a acreditar que a felicidade suprema estava dependente da descoberta do "príncipe encantado", aquele homem perfeito com o qual viveria eternamente um amor feliz. - "Bem, isso é canja" - pensava eu. Rapazes havia muitos, era só deixar que o amor escolhesse por mim. Aliás, era essa mesma palavra "AMOR" que fazia-me vibrar, talvez por a sensação da felicidade ser espontânea e surgir naturalmente.

No entanto, fui perdendo esta minha ingenuidade de criança quando a paixão não correspondida por um rapaz fez-me pensar que, afinal, a felicidade era capaz de não ser um dado adquirido. De repente, dei por mim a querer desesperadamente ser feliz... para sempre, como narravam as histórias!




Então, comecei a pensar seriamente no assunto... Mas, como não conseguia chegar a nenhuma conclusão sozinha, decidi alargar o meu campo de investigação e ouvir outras opiniões:

  •  Para algumas pessoas, principalmente aquelas que não são totalmente saudáveis, felicidade é sinónimo de saúde. Se tiverem saúde, não necessitam de mais nada. Mas, será que estas pessoas, embora não sejam saudáveis, não podem e não merecem ser felizes?
  •  Para outras pessoas mais ambiciosas, felicidade é ser rico. Não estarão elas a confundir felicidade com bem-estar e interesses?
  •  Para outras, felicidade é sinónimo de beleza. Será que as pessoas feias (se é que existem!), gordas e baixas também não têm o direito de serem felizes?
  •  Outras, nunca estão felizes. O que lhes faz ficar felizes agora, já não as satisfaz na hora seguinte. Para estas pessoas, a felicidade anda sempre um passo à frente. Por mais que façam por a alcançar, e até consigam por vezes tocar-lhe!, ela acaba sempre por fugir...




Para mim, apesar de também achar que ter saúde é muito importante, felicidade é mais do esses pequenos pormenores que algumas pessoas dão tanta atenção:

Felicidade é estar junto de quem mais gosto, fazer aquilo que sempre sonhei, ter amigos verdadeiros, com os quais possa sempre contar em todas as ocasiões (não só nas boas!). Com esses amigos, consegue-se superar as dificuldades ou, pelo menos, elas tornam-se mais fáceis. Eles dão-nos sempre os melhores conselhos, e apoiam-nos em todas as situações.

Os amigos verdadeiros nunca nos abandonam, mesmo quando estamos a passar por situações difíceis! Cada vez são menos aqueles que nos são fieis e que podemos confiar...


Quanto à beleza, se se viver obcecado com isso, a vida passa-nos ao lado e perdemos a hipótese de estar com as pessoas que proporcionam-nos horas e horas de felicidade.
Isso sim, é o mais importante para sentirmo-nos felizes: estar bem connosco e com os outros e sentirmo-nos bem assim!

A felicidade procura-se e luta-se por ela!




Para uns, a resposta está no amor perfeito; para outros, tudo depende do dinheiro e do sucesso; para mim, está em ter amigos verdadeiros e estar com eles; ... ... e a TI, o que é que te falta para ser feliz??

sábado, 17 de setembro de 2011

Dizer mal dos outros: uma realidade cobarde!



Se existe algo no Mundo que faz-me muita confusão e põe-me a pensar é a maledicência que existe entre as pessoas...
Entristece-me saber que existe cada vez mais pessoas sem escrúpulos, que:
  • não olha a meios para atingir os seus objectivos;
  • despreza os sentimentos e os direitos dos outros;
  • não sente qualquer empatia pelo outro;
  • só faz mal e cujo coração é de pedra e de cor cinzenta;
  • não sente remorsos pelo que diz;
  • vive só para a má-língua e sente-se satisfeita por o fazer;
  • ......




Em qualquer lugar em que estejam pelo menos duas pessoas, numa festa ou num jantar, ou simplesmente, na rua onde moramos, uma "vítima" é, regra geral, utilizada para "alimentar" o prazer ácido de algumas pessoas maldizentes.

Observações como: "Já viste como aquela está vestida?", ou "Essa mulher é do pior que existe!", ou ainda "Cuidado, aquele tipo é um oportunista!...", são muitas vezes repetidas sobre quem, por vezes, mal se conhece, sobre quem não está presente e que, por isso mesmo, não se pode defender.
Então, podemos concluir que a maledicência é sempre cobarde, e as pessoas que se preocupam em entrar nesse tipo de conversas são cobardes!



 
Sempre impressionou-me a facilidade com que se julgam os outros, esse outro que muitas vezes se inveja e a quem com uma simples observação maldosa se pretende estigmatizar, retirando parte da sua verdadeira história.

Existem pessoas que não resistem à tentação de dizer mal. Essas pessoas até ficam seriamente perturbadas ao ouvirem um comentário positivo/um elogio sobre alguém, como se o facto de alguém ter qualidades fosse ameaçador ou evidenciasse as fragilidades de quem critica... É sempre mais fácil projectar nos outros os seus defeitos, que podem muito bem ser os nossos próprios defeitos.

Quem tem prazer em dizer mal, faz uma tentativa inconsciente de se ver livre da sua própria maldade. É mais fácil criticar os defeitos dos outros, do que enumerar os próprios defeitos. É difícil dizer: "Não estou a proceder bem!" ou "Não estou a ser justo!".





Eu faço questão de afastar-me dessas pessoas! Não trazem nada de bom à minha vida, não me elevam, não contribuem em nada para a minha felicidade! Antes pelo contrário, põem-me deprimida...

Eu própria já fui "vítima" dessas conversas. Na rua onde moro, não faço questão de parar muito tempo para falar com alguém. "Bom dia!" ou "Boa tarde!" são as minhas únicas palavras com as minhas vizinhas, que também gostam de "desenferrujar a língua" quando se juntam à janela.





Todavia, concordo com a crítica. À partida, maledicência e crítica parecem ter o mesmo significado, mas não têm.
Acho tolerante ouvir uma crítica a nosso respeito, boa ou má, porque isso sim contribui para o nosso crescimento. A crítica pode ser uma forma de amizade.

No entanto, críticas construtivas são cada vez mais raras, porque pessoas generosas, satisfeitas consigo mesmas e com as suas vidas, e pessoas que podemos considerar como nossas amigas, são cada vez mais difíceis de encontrar. O ideal seria quando as encontrássemos, que esse encontro pudesse gerar pontos convergentes em termos de ideais e de objectivos, ou seja, comungar dos mesmos princípios e defender idênticos valores perante a vida quotidiana.


*******


Dizer mal dos outros "envenena" quem diz, aumenta a sua miséria interior, mergulha-o na escuridão e impede a grande satisfação de colaborar e sentir o lado melhor da vida, enquanto se está vivo!

Pelo contrário, fazer um elogio aproxima-nos daquilo que nos satisfaz, do que admiramos e/ou do que podemos também a vir a desenvolver em nós. Todos temos coisas boas e más. Reconhecer o nosso lado menos positivo, pode ser uma ajuda a não o projectarmos nos outros.

Aceitar essas contradições e ter a noção do que é menos positivo na nossa pessoa, é meio caminho andado para que se possa construir a nossa realidade de modo mais harmonioso e agradável perante os outros, evitando prejudicar alguém.








sábado, 10 de setembro de 2011

A vida dura e cruel de quem sofre em silêncio...



Cada vez mais entristece-me ver animais abandonados e sozinhos em plenas ruas da capital (e não só!). Infelizmente, há muitos cães e gatos que vagueiam pelas ruas, sem terem uma casa para se abrigarem do frio e da chuva, sem uma refeição razoável e alguém que lhes dê o carinho e o conforto a que, também eles, têm direito.



Por incrível que pareça, há pessoas que um dia se fartam deles e os deixam num sítio qualquer, sozinhos e assustados com a elevada agitação existente, sem estarem preparados para se "safarem da selva" em que vivemos.



Foi no ano de 2004, quando alguém passeava numa dessas ruas, surgiu-lhe "algo" que ronronava junto aos seus pés...




... Esse "algo" era um gatinho bebé, que lhe pedia um simples miminho.
Hoje, e com muito gosto e orgulho, sou eu que o tenho junto a mim enquanto escrevo este texto. Em troca dos meus miminhos, partilha comigo toda a sua gratidão e agradecimento por ter havido alguém que tivesse cuidado dele. E acredito que ele vai agradecer-me até ao fim da sua vida, por sermos tão amigos!



Este meu único e fiel amigo chama-se "Caramelo", por ser tão parecido com esse doce rebuçado que todos nós conhecemos e gostamos!




Os gatos são sempre enigmáticos e encantadores. Para quem pensa o contrário, os gatos adaptam-se perfeitamente ao estilo de vida urbano da nossa sociedade.
Quer se trate de um gato de raça ou de um simples e vulgar rafeiro, o gato é um animal de estimação atraente, gratificante e relativamente fácil de tratar.



Os gatos conseguem sobreviver e desenvolver-se em qualquer ambiente. Companheiros indispensáveis de pessoas de todas as idades, eles têm um humor imprevisível - óptimos caçadores num dado momento e companheiros adoráveis no momento seguinte.




Porém, tornar-se dono de um gato é um assunto delicado. A decisão de levar um gato para casa deve ser tomada muito seriamente. É necessário saber exactamente como se deve tratar dele em todos os aspectos, mesmo a nível de higiene.



Depois do bichano nos escolher (sim, porque são eles que nos procuram!), é preciso ganhar a sua confiança e aprender a cuidar dele correctamente, bem como ensiná-lo a ter um comportamento doméstico aceitável e a reagir à disciplina básica.



Um gato não é um animal muito exigente: tudo o que precisa é de uma alimentação adequada, de cuidados de higiene regulares e de tratamento veterinário.
Este companheiro felino desenvolve-se melhor com um dono simpático e tolerante, que possa dedicar-lhe muita atenção e acompanhá-lo nas suas brincadeiras. Se lhe dedicar tempo e ternura, ganhará a confiança deste fiel amigo!






Os gatos são exigentes quanto a manterem-se limpos e asseados. É raro ver um gato com um aspecto descuidado, porque são eles que cuidam da sua própria higiene quando não se sentem bem ou quando envelhecem e enfraquecem.



Trate bem dos animais em geral. Não só o gato, todos vão agradecer-lhe!
E não se esqueça: não é o dono que adopta o animal; este é que escolhe a pessoa com quer ficar, para depositar toda a sua confiança.
Se pensou dar um animal ao seu filho, lembre-se que também eles têm sentimentos e não são nenhuns brinquedos!




Quando for de férias, leve-o consigo ou deixe-o aos cuidados de alguém de sua confiança.
Por favor, não abandone os animais! Caso contrário, neste Natal ofereça, sim, um bichinho de peluche!!!





domingo, 4 de setembro de 2011

Esclerose Múltipla: testemunho sobre uma doença imprevisível e incompreendida





Tudo começou em princípios do ano de 2002!
Cansaço, perda de forças e dormência nos membros inferiores eram os sintomas...

Procurei a minha médica de família, a qual me passou inúmeros exames, mas os resultados eram sempre normais. Para ela, o que eu sentia não passava de uma depressão, pois tinha perdido alguém muito especial em Março desse ano: aquele que considerava o "pilar" e o suporte da casa, aquela pessoa que resolvia todo e qualquer problema, aquele que se preocupava com o bem estar de toda a família, que estava sempre presente, que se preocupava em dar uma educação especial aos filhos... Esse alguém tem um nome - Pai.

Com o passar do tempo, os sintomas agravavam-se até que, em meados do mesmo ano, quando via uma reportagem num dos canais televisivos, algo em mim se desmoronou. Essa reportagem falava sobre o caso de inúmeras pessoas a quem tinha sido diagnosticada Esclerose Múltipla.
Fiquei extremamente sensibilizada, pois identificava-me com todos aqueles casos. Tudo o que diziam sentir também eu sentia!

Isso fez com que procurasse mais uma vez a médica de família, para lhe explicar o que me estava a acontecer. Para além de me ignorar, mandou-me para uma consulta de cirurgia vascular no Hospital da Cruz Vermelha.
Depois de ter sido vista pelo médico desse hospital, e de lhe contar as minhas suspeitas sobre o problema da Esclerose Múltipla, o médico escreveu um relatório para eu entregar à médica de família. Nele estava simplesmente escrito que estava tudo normal, mas propunha que fizesse uma Ressonância Magnética, pois tinha-lhe falado sobre a Esclerose Múltipla.

Quando finalmente parecia que alguém começava a interessar-se com o meu estado de saúde, tudo se perdeu outra vez...
Imaginem que a médica de família, depois de ler o relatório do colega, rasgou-o e "arquivou-o" no lixo, respondendo-me que "quem precisava de uma Ressonância Magnética era ele!".
Passou-me uns comprimidos (anti-depressivos) para tomar à noite, a fim de dormir e descansar melhor, e umas pomadas para esfregar nas pernas. Continuava a afirmar-me que aquilo não passava de uma depressão.

Fui para casa e andei um ano com essa convicção...




Em Setembro de 2003, optei por ir a uma urgência no Hospital de S. José devido a um agravamento súbito. Não conseguia aguentar-me em pé!

Felizmente, fui assistida por uma médica de Neurologia.
Depois de lhe contar todo o meu historial e as minhas suspeitas sobre a Esclerose Múltipla, propôs-me ficar internada no hospital onde nessa altura dava consultas (Hospital dos Capuchos), para que fizesse todos os exames necessários.

Foi nesse hospital que passei as três semanas seguintes: fiz inúmeras análises, exames, potenciais evocados visuais, ressonância magnética e uma punção lombar, de onde foi recolhido líquido da espinal medula para ser analisado.

No mês de Outubro de 2003, iniciava-se assim uma nova etapa da minha vida: saber viver com Esclerose Múltipla. Aquela doença que tinha visto na reportagem afinal também tinha sido diagnosticada em mim... Fiquei assustada e em pânico! Apartir daquele momento, toda a minha atenção se virou exclusivamente para conhecer essa doença.

Do mesmo modo, também tive o cuidado de marcar uma consulta com a médica de família para que também ela pudesse ver esses exames e para que tomasse conhecimento da real situação, de modo a que alargasse os seus conhecimentos, tendo em conta não só a medicina como também os doentes.

Depois destes anos de diagnóstico, aprofundei os meus conhecimentos sobre a Esclerose Múltipla, mas as dificuldades em relação à sua aceitação ainda são muitas.
Quando contactei as pessoas que achava serem importantes na minha vida e lhes disse que, possivelmente, tinha Esclerose Múltipla, começaram a afastar-se. Quando tive a certeza da doença então desapareceram totalmente, virando-me as costas sem qualquer explicação!
Na minha opinião, isto deve-se à ignorância ou ao próprio desconhecimento da doença. Por isso, só tenho duas coisas a dizer: a Esclerose Múltipla não é uma doença mental, nem é contagiosa!!



A Esclerose Múltipla é uma doença crónica, que afecta o Sistema Nervoso Central, o qual é composto pelo cérebro e a espinal medula.
Actua como um quadro de distribuição, enviando mensagens eléctricas, através dos nervos, para diversas partes do corpo.
Estas mensagens controlam todos os movimentos conscientes do nosso corpo, assim como as várias modalidades sensitivas.
Os sintomas aparecem devido à interrupção da condução dos impulsos nervosos (lesões), entre o Sistema Nervoso Central e o resto do corpo.
A maioria das fibras nervosas normais são revestidas pela Mielina, uma substância constituída por proteínas e gorduras, que ajuda a condução de mensagens.
Na Esclerose Múltipla, a Mielina rompe-se e é substituída por tecido cicatricial (esclerose), fazendo com que a mensagem se desloque lentamente.
Quanto maior for a lesão, maior será a probabilidade de ocorrência dos sintomas.
A maioria dos casos surgem entre os 20 e os 40 anos de idade.
As causas são ainda desconhecidas e não é hereditário.
Estima-se que em Portugal, cerca de 5 mil pessoas sofram desta patologia.



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No meio de muitos momentos de tristeza e de revolta, ainda acho que a vida é muito injusta e deu-me algo que não merecia. Mas, se fui "escolhida" para ser portadora de Esclerose Múltipla, é porque sou uma pessoa forte que vai ser capaz de ultrapassar isto e vai saber viver com a diferença!
Ainda acredito que a vida não traz só más notícias... Um dia ainda vai surgir uma luz, uma descoberta para fazer parar a evolução da Esclerose Múltipla.